quinta-feira, 10 de junho de 2010

O cachorro preguiçoso

Agora uma história bem velha. Digo, e repito: se liguem no sentido abstrato da noção de velhice. É que aconteceu tanta coisa de lá pra cá, que essa meio que tinha entrado na gaveta.

O sapo tinha uma amiga esquila, que conheceu em cima de uma lixeira lá do Conhec.


Pausa para reflexão: dois pontos e abre aspas “foi lá, nesse lugar, que o sapo foi concebido como sapo”. Depois explico porque.


Danadinho esse sapinho. Já devem estar pensando que essa história é sobre todo mundo que o sapo pega. Tsc... Mas é que história boa de contar é a que dá errado.


A esquilinha morava lá no alto da terra de Iaiá. No inverno até neva.


Um dia eles foram comemorar o dia dos dois. Desceram, até pertinho de Iaiá, porque era mais bonito. O sapo deu uma boneca de pano com cabelinho de lã, beeeem parecida com a esquilinha, toda fofa. E a esquilinha deu um cachorro com sono. É, aquele mesmo que mora no maleiro com o sapo.


Viu? Precisava mesmo contar de onde veio o cachorro. Pelo perfil, era pra ser o guardião do maleiro, mas parece demais com o sapo, preguiçooooso.


O sapo e a esquilinha gostavam de ver ceninhas juntos. Mas o sapo não via, só ficava olhando pra esquilinha.


Enfim, depois de vários capítulos e muita evolução tecnológica, eles se reencontram na matrix.


Esperamos que a preguiça não faça o alto e o baixo de Iaiá ficarem tão distantes denovo.


A partir daí eu não sei mais, porque o sapo é mágico, mas não vidente.

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