Todo mundo
já teve pelo menos um. Faz parte do mundo infantil. Geralmente é ele que nos
acompanha em nossos sonhos, nos abraça quando a porta faz um barulho estranho
no escuro. É ele que fica com a bronca quando nosso pai não deixa dormir no
meinho.
Algumas
pessoas dão nomes legais e ficam com ele a vida inteira. Uma vez encontrei uma
tagarela que chamava o seu de blue. É, ele era azul, e pequeno, e feiiiinho,
mas tinha lá sua personalidade.
Engraçado ninguém
nunca ter perguntado por que não tinha um ursinho ainda no blog. Nunca tive
nenhum especial, não era apegado a objetos inanimados. A prova é que transformei
todos eles em personagens, e personagens em objetos.
Tenho me
sentido meio Benjamin Button. Dia desses me peguei sonhando acordado. Estava
vestido de papai noel, com ele no colo, contando histórias. Sentado no sofá de
casa respondendo infinitos porquês. Fantasiado de sapo na sua festinha de
aniversário. Brigando com ele pra ficar mais tempo na cama elástica (sim, eu no
brinquedo dele).
A borboleta
fica mandando eu parar de pular. Veja que contradição. Vou mandar ela parar de
voar.
Por
falar... está tão linda. Acho que nem ela acreditava que podia ser tão bela.
Conseguiu juntar de novo sonho e realidade, transformar minhas incertezas em
idéias e me deu um ursinho que fala, tem nome e pede pra dormir no meinho.