Agora um pouco menos de abstração no conceito, mas ainda na forma.
Um mosaico sobre o sapo e seu entorno. E sobre quem não deixou de estar em torno.
Antes uma lembrança, pelo saudo da saudade, pelo perfume que ficou e por aquele tanto de cores e flores do capítulo anterior. Mas também pelo existencial, do motivo de ser sapo.
Este alterego, o sapo, tem algumas razões de ter sido inventado.
Quanto àquela história paralela:
Há um objeto que captura todos os sonhos do sapo, e que também hoje habita o maleiro.
Um dia habitou o ambiente do ego. Foi peça fundamental na convivência da consciência com o sonho.
E o que tem demais?
Simplesmente, tudo.
Há um ser que consegue, como mágica, reunir em pouco mais de um passo numa parede todos os sonhos do sapo. Consegue derrubar o sono do ego e transformar, de forma esvoaçante, todo o poder de abstrair.
Assim surgiu um mosaico, que lá em cima foi apresentado como um quadro que fica virado pra parede.
É... Estranho ficar virado pra parede. Mas nesse caso o alter ainda perde para o super na vontade de prevalecer sobre o ego.
Capturar sonhos é um poder muito grande. Esse ser o fez. Reuniu todos em cores e o apresentou ao sapo, sem saber quão mágico aquele objeto era.
Aquela agoniazinha, que bate asas e mostra cores, faz o sapo perder a condição de senhor do tempo, de sonhador incondicional, sem saber e nem entender.
Aqui o sapo tem pressa e perde a noção atemporal, porque o saudo, da saudade, bate na porta do maleiro e pede para que o mosaico volte ao mundo do ego.
Triste? Quem sabe?
Acho que feliz. O mosaico tem o tamanho de um passo, mas quer tomar toda a parede do ego e do maleiro. Capturar novas cores, se juntar com o som.
Isso só vai acontecer se o paralelo voltar a se cruzar. Mas isso não depende do sapo.
domingo, 27 de junho de 2010
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