terça-feira, 23 de novembro de 2010

Toin Toin

Foi a primeira coisa que eu pensei quando a vi. Mal sabia o tamanho do salto que daria por causa daquelas molinhas.

Nessas horas minha imaginação flui que é uma beleza.

Lembrei também do fio do telefone, apesar de ela curtir mais os sem fio, que, além de comunicar, tem uma aparência mais legal. E a mobilidade também, um espetáculo!

Miojo. É... essa foi forçada. Mas sempre fui sincero com ela, e também pensei nisso. Ela nunca me deixou com fome. Nem de comida, nem de conhecimento. Já trouxe até bigmac num feriado.

A mãe dela deve ter dado doses extras de johnson’s baby shampoo uuu uuuá, e apesar de parecer durona de vez em quando, é igual a banho com cabelo cacheado: sempre tem um cafuné.

Uma dica: é bem fácil saber quando tá tudo sem gás, basta ver se toin toin tá escondido. Se tiver... hehe “Ô Sapo do Maleiro (sim, tem que ter nome e sobrenome), to de TPM!”

Quando a conheci não tive dúvidas de que cresceria como num gole do vidrinho de Alice, e sem direito a antídoto. Apesar de não ter passeado muito pelo mundo verde do sapo, habitou e conviveu com o ego de uma forma indescritível.

Se um dia eu tiver uma biografia escrita, ela não terá uma menção. Seria pouco. Terá um belo e caprichado capítulo, muito bem diagramado (hehe), daqueles que a gente acha que vai durar o livro todo.

Agora é a hora de usar suas molinhas para chegar mais perto daqueles algodõezinhos que voam e molham. Voam pra onde o futuro é mais próspero. Molham alguns olhinhos, que ficarão com saudades.



Essa foi uma homenagem a minha eterna chefinha.
Mimil, não importa quão grande seja o seu destino, ele sempre será pequeno perto das suas idéias.