Viver, sonhar, permitir, desaguar, querer, sonhar...
E durante todo esse tempo o coração ficou feliz só de imaginar aquele sorriso.
Talvez o ego não tenha a ínfima razão da sensibilidade do alter verde. Talvez seja essa a razão dele existir. Talvez a razão tenha vencido o mar de emoções que habita estas linhas.
Porém, se há esse mar, ele existe de fato. Pode não ser pacífico, mas é quase tão imenso.
É triste saber que o que se mostra não consegue ser o que se sente, mesmo já tendo vivido exatamente o inverso. Mas agora não há auto-análise que resolva esse bloqueio.
Triste, mas sem uma lágrima.
Um dia o brilho do amor chegou, e plantou naquele lugar, não uma flor, mas o mais belo dos jardins. O reflexo daqueles olhinhos quase fechados o iluminava, e essa imagem ficará pendurada no maior quadro daquela parede amarela.
No quadro: um sapo, uma boneca, um sorvete de limão e um jardim.
Então o sapo se deitou, sorriu, e ficou com aquela linda lembrança.
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
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