
Lá o tempo não parou, mas tem uma preguiça descomunal. O jeguinho continua lá, mas agora tem rodinhas e bebe gasolina ao invés de comer capim.
O feijão não tem saquinho. A carne não vem do congelador. O fogão não tem gás. Tem internet, telefone... e tudo mais que inventaram pra resolver problemas que antes não existiam. Tem nada mais que o necessário pra viver sorrindo e dando bom dia a todos os vizinhos.
Aqui pouca gente sabe quem ele é. Lá todo mundo o conhece desde girininho, o que o faz voltar a se sentir como um.
Em uma conversa de girinos:
- Vamo comprar sorvete! O tio deu 5 reais.
- Tá. São quantos?
- Só quem for girino. São 6.
- Não... São 5. Eu, você, Pepê, Gabi e PH.
- Faltou Cacá.
- Mas Cacá não é girino.
- É como se fosse.
- É... parece mesmo.
Nessa hora ele não sabia se rolava no chão rindo ou se entraria numa crise de choro e soluços pela inclusão numa turminha de uma geração depois.
Preferiu a primeira opção.
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Num outro momento, à luz de uma lua inspirada pela companhia de nunca tantas estrelas, reuniram-se centenas de coelhos.
Como sabem celebrar. Não há em Far Far Away quem pule com tanto entusiasmo.
Certamente não há como apresentar-lhes um por um. Não por desmerecimento. Bem longe disso. Mas sabe como é coelho né? São muuuitos, e se eu esquecer um eu apanho.
Só 2. A raiz desse pé de umbu imenso.
Zai e Loro caminhavam de uma roça de feijão de corda para a outra, e certo dia se encontraram. Tão certo dia que até hoje Zai coloca o leite com nata na xícara de Loro quando o galo chama. Entre uma xícara e outra vieram 11 coelhos. De uma coelha veio o sapo.
Ham?!
É... a história é minha ué. Não tem coelho que bota ovo de chocolate? Aqui tem coelho que bota girino.
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Parece que o Papai Noel foi generoso esse ano e devolveu ao sapo o seu lugar. E que não saia de lá tão cedo.
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