quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

O ego cronologicamente

Diziam que eu era maluco.
Rá! Como dizer o contrário depois de tudo que já foi dito, da forma como foi dito, neste blog?

Voltando a 1994...
No último dia de aula pró Marisa se dirigiu até tia Bete e falou com um sorriso entusiasmado:
- Dia 5 tem uma festa lá na Casa do Comércio. Carlinhos foi o melhor aluno da escola e vai receber um prêmio.

Não entendia direito o que aquilo tudo queria dizer, mas foi nesse dia que eu começou a ter noção do tamanho da sua cabeça. Praticamente uma rainha de copas.

Passando por 2005...
Chegava em casa certo de que o mundo estava errado. Não era pra tanto, mas também não tava.
Sem 1 puto no bolso, olhava para alguns exemplares paitrocinados e via que conseguiria ter e ser mais do que eles achavam que tinham e eram. Estava certo? Quem sabe?
Sei que saiu daquele mundo dos sonhos dos outros e procurou o seu. Sonho onde estaria inseguro, sozinho e contando apenas com algumas palminhas nas costas.

Perfeito!
O eterno imbatível das bolas ao ar uma vez disse que o segredo era a zona de desconforto.
Nada mais desconfortável do que acordar e perceber que daqui pra frente é com você. O medo deixa alerta, esperto, ágil. Isso pra uma cabeça sem limites é um banquete.

Chegando em 2010...
Foi tudo exatamente como imaginava. Tinha naquela época uma fração ínfima do conhecimento que tem hoje, mas o feeling sempre foi certeiro.
Difícil pra caralho!!! Sinceramente, não se sabe como suportou tudo que aconteceu. Parece que seu corpo tem 50 anos e sua cabeça vai explodir de tanta coisa dentro. Certamente vai passar com um merecido descanso.

Futuro...
Que descanso?
Dave Mathews lhe disse, numa certa madrugada, que Adam Sandler lhe convidava às vezes para atuar em seus filmes. E ele aceitava. Apenas porque aquilo lhe deixava em pânico.

Do que o sapo tem mais medo? Um doce pra quem acertar!
Deixar o maleiro é um desafio homérico para o sapo. Seu calcanhar de Aquiles é a distância de seu porto.
Por falar em porto, certa feita apareceu um mico leão verde e amarelo que lhe disse:
- Os barcos estão seguros nos portos, mas não foi para isso que eles foram feitos.

Bela hora para zarpar capitão gancho! Saquearemos as esquadras britânicas e ibéricas, e voltaremos com os porões cheios de histórias pra contar.

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