segunda-feira, 24 de novembro de 2014

História em quadrinhos

Já muitas vezes havia inventado você. Aqui em meus devaneios imaginava características, manias, detalhes, como quem esculpe um personagem. Era uma criação alegre, como quando você nem percebe que sua criatura ganhou vida e passou a lhe criar simultaneamente.

De repente eu tinha meu próprio mini-herói. Sim... só um herói consegue ficar bonito na 3/4. E você fez aquele sorrisinho de Monalisa. E eu, toda vez que olho, consigo escutar seu pensamento: “Não posso gargalhar? Agora você é quem vai rir toda vez que olhar essa foto, e nem vai perceber. Hahahahaha.”

Sabe quando você projeta em seu personagem algo que quer ser e não consegue? Eu queria ser apaixonado por algo tanto quanto você é por veículos. Veículos de qualquer espécie e tamanho. E cor. E finalidade. E cheiro. Sério... até o caminhão do lixo. Mesmo tendo um preferido, apelidado onomatopaicamente, dá atenção a todos com o mesmo entusiasmo.

Você saiu das minhas teclas e conseguiu se materializar do jeito que eu imaginava. Agora estamos criando nossos próprios quadrinhos, muito divertidos. A gente ri, e só a gente entende. E logo acaba, porque não é um livro, é um quadrinho. Mas a gente gosta de quadrinhos. E não importa que demore um pouco pra chegar na banca. A gente sabe que vai chegar, e vai ser incrível de novo.

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