domingo, 25 de dezembro de 2011

Papai (Noel)

Papai Noel (do Céu) tem sido de uma generosidade incalculável comigo. Sinto cada interferência Sua em minha vida, claramente.

Desculpem-me os amigos céticos, mas as coisas não podem ser explicadas cartesianamente. Infinito aleatório é uma contradição. Existem coisas que nem o extremo da inteligência humana é capaz de compreender, simplesmente porque não deve entender.

Desculpem-me também os portadores do pessimismo e da teoria da conspiração, mas um filho não é um ativo contábil. Nasci num hospital público, voltei pra minha casinha de telha de eternit de um cômodo de ônibus e nunca tive carrinho de bebê. Entretanto, hoje sou o que sou. E minha mãe? Minha mãe merece um estudo de caso.

Não será fácil, eu sei, mas que ninguém duvide da minha capacidade. Sou criança o suficiente para estar entre elas, entender sua linguagem de uma forma que pareça apenas uma que cresceu demais. Sou adulto o suficiente para lidar com a maior das dificuldades da vida, pessoal ou profissional. Sou humilde o suficiente para recomeçar do zero e provar, mais uma vez, onde posso chegar. Sou forte o suficiente para passar por cima de qualquer obstáculo, e que ninguém queira ser um.

Hoje é uma mistura de alegria, apreensão, ansiedade. Amanhã com certeza será só a primeira.

Meus pais, meu irmão, minha família, meus amigos. Minha borboletinha e meu girino. O que eu quero mais?

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